4 de nov. de 2013

5ª Mostra do Projeto Taquara: Brotando Ideias

Anualmente, o projeto Taquara desenvolve um evento a fim de expor todos os objetos e móveis construídos ao longo do ano. Em 2013, ocorrerá a quinta edição da Mostra.
Após muitas reuniões do grupo, foi decidido que o tema seria Brotando Ideias, para que todos os presentes no evento, possam compartilhar suas ideias e impressões sobre o uso, utilidade e conhecimento sobre o bambu.



A Mostra acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de novembro, na FunDeB, da Unesp de Bauru.
A programação completa sairá em breve no evento do Facebook.



Enquanto isso, o que se pode adiantar é:

Dia 21 e 22 ocorrerá o II Bambuzen, a aula de Yoga do Taquara na área agrícola. Após o sucesso da primeira edição, viu-se a oportunidade de fazer novamente para os alunos da Universidade. A professora Raíssa Prado entrou no ramo do yoga em 2007 e desde então, se dedicou cada vez mais com a filosofia em Tantra Yoga. O professor Cauê Reis, iniciou seu caminho em 2005 nesse ramo e mergulhou no Hinduísmo.



Dia 20 e 21, ocorrerão palestras, oficinas, exposições e workshops.

Um dos palestrantes do evento será André Dal'bó, arquiteto formado pela Unicamp que idealizou o projeto Escola de Bambu, na Libéria. Saiba mais aqui no vídeo:


Além dele, Antonio Beraldo, professor da Unicamp também dará uma palestra na Mostra e já palestrou por aí sobre o seu contato com o bambu e suas formas de utilização.


Muitas novidades estão por vir, fique ligado! E você está mais do que convidado a participar da 5ª Mostra do Projeto Taquara!


22 de out. de 2013

Concha acústica: o mais novo projeto do Taquara

Com a finalidade de melhorar o som dos eventos que ocorrem no Bosque da Unesp de Bauru, os alunos de Artes e Arquitetura começaram a planejar um projeto para uma concha acústica. “Foi idealizada inicialmente com a proposta de suprir a demanda de um espaço de convivência cultural. Este cenário hoje em dia é inexistente na realidade da UNESP Bauru e a construção da Concha Acústica viria para tornar vivo novamente este processo”, diz o aluno Matheus Lao, de Arquitetura. A música é um convite para outras formas de expressão artística e é dessa maneira que o Taquara pensa.

A inspiração do projeto veio a partir de observações do grupo Canya Viva, projeto de extensão da Faculdade de Barcelona, que trabalha com caña. 



A proposta inicial desse projeto é que os eventos musicais que acontecem no Bosque pudessem ter maior qualidade sonora, através da reativação do espaço que tem grande capacidade para abrigar eventos desse caráter. Além disso, a integração e a vivência do espaço através do processo construtivo seriam consequências dessa proposta.


O Bosque é um espaço comum a todos os estudantes do câmpus e um projeto como esse, gerará uma convivência harmoniosa entre os estudantes e os eventos que lá ocorrem.

O projeto está em fase de testes físicos e estudo sobre qual será o bambu ideal, após passar por testes padrões, como maquetes. 
Com a construção da Concha Acústica, serão elaboradas oficinas de construção com bambu tanto para a comunidade unespiana, quanto para a comunidade bauruense, uma vez que o Taquara desenvolve ações sociais em diversas localidades na esfera da cidade.  A geração de oficinas de capacitação com construção em bambu será interessante para aprimorar nossos próprios conhecimentos, além de iniciar os interessados também na cultura desta planta e suas infinitas formas de uso.


Texto por: Verônica Teixeira.


9 de out. de 2013

Taquara: de Bauru para Águas de Lindoia e Rio de Janeiro!

Nessa última semana, o Projeto Taquara da Unesp de Bauru enviou dois membros do nosso grupo para dois destinos diferentes!


Durante os dias um, dois e três de outubro, nossa representante Giulianna Godinho, aluna de Design, foi para Águas de Lindoia no 7º Congresso de Exetensão Universitária da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O evento contou com mais de 300 alunos das Unesps espalhadas pelo estado, o que possibilitou a troca de experiências entre todos os projetos de extensão.


O Congresso foi uma forma de divulgação da imagem externa do projeto muito eficiente e pode possibilitar futuras parcerias do Taquara com outros projetos. Segundo Giulianna, as pessoas ficaram curiosas para saber como se dá a relação entre o projeto e o Assentamento Rural Horto de Aimorés, e se impressionaram com a versatilidade do bambu, principalmente na construção de um galpão de 250 metros quadrados.

Em meio a uma programação cultural, a experiência foi muito enriquecedora para o Taquara e pode-se pensar em novas ações e abordagens para o projeto crescer cada vez mais. “Eu tenho muito orgulho de participar de um projeto tão completo e inovador, porém ele não é único, tive a oportunidade de conhecer muitos projetos incríveis e compartilhar ideias com as pessoas que estavam os representando”, conta. 


Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro, do dia dois ao dia seis de outubro, ocorreu o evento Seres Rio, promovido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nossa representante da vez foi Mariana Reis, aluna de Arquitetura.

O evento teve como objetivo fazer com que os estudantes de Arquitetura enxergassem as diferentes possibilidades que a profissão pode trazer. O grupo de discussão contou com pessoas de diferentes partes do Brasil e do mundo, trocando ideias sobre o curso, projetos, faculdade e profissão, independente de cultura, sotaque ou língua. 


Segundo Mariana, as pessoas ficaram maravilhadas com a amplitude do projeto, “no sentido de como e com quem trabalhamos, como as escolas de Bauru, Assentamento Rural Horto de Aimorés, Jardim Niceia, pela união de alunos de diversos cursos dentro do grupo, pelos projetos como Concha Acústica, shape de bambu, além de verem a grande variedade de coisas que se pode fazer a partir do bambu", conta.

O aprendizado ganho lá vai ser revertido em ações internas do Taquara e fará com que o projeto cresça constantemente. Como o Seres Rio teve o “Bambu” como tema, foi exposto toda o processo produtivo que acontece no projeto da Unesp, desde o plantio, colheita, tratamento, manejo até mexer no maquinário. E que após isso, tudo é repassado para a comunidade.

“No evento aconteceram percursos pela cidade do Rio, com opção de ir para o Centro, para Madureira ou para a Vila Autódromo. Depois conversamos para todos saberem como foi cada percurso. Tivemos mesas redondas com professores excelentes e ótimas temáticas; a partir disso elaboramos mini projetos de intervenção na FAU-UFRJ e depois botamos a mão na massa com uma tarde toda na maqueteria”, conta Mariana. 


Texto por: Verônica de Oliveira Teixeira.


15 de ago. de 2013

BLaC: uma alternativa inovadora


O Projeto Taquara Bambu conta com a presença da grade universitária e de diversos cursos. Com isso, são desenvolvidas pesquisas a respeito das diferentes maneiras com que o bambu pode ser utilizado. Desenvolvem-se produtos que elevam o valor agregado, passando assim a experiência que adquiriu-se ao Assentamento Rural Horto de Aimorés e vice-versa.

A aluna de Design de Produtos, da Unesp Bauru, Lívia Garcia Ferrari, membro do projeto pela frente de “Produção e Pesquisa”, concluiu este mês um projeto que está desenvolvendo desde setembro de 2012 com o estudo do desenvolvimento de produtos com Bambu Laminado Colado (BLaC).  O BLaC pode ser uma alternativa a madeira convencional já que este pode ser produzido sem a necessidade da derrubada da planta original e consequentemente tendo a necessidade de seu replantio. A espécie utilizada por Lívia é a do bambu gigante – Dendrocalamus giganteus, coletadas na área agrícola da Unesp de Bauru.


Para a produção do BLaC utiliza-se ripas retiradas do bambu que são tratadas contra brocas e outros insetos que alimentam-se do amido existente no colmo; após isso o bambu é separado em ripas que são processadas. Começa assim o maior quebra-cabeça, as placas de bambu devem ser montadas sem a utilização de cola ou outros aderentes para a verificação de vãos ou defeitos, após essa primeira etapa, finalmente chega a parte em que é colocada a prática todas as aulas de design e projetos. Colam-se as ripas e o resultado são produtos maravilhosos como essa linda cadeira que Lívia desenvolveu.

 E você? Gostou da cadeira? Curtiu a técnica utilizada? São pensamentos como este que mudam o mundo para melhor!

Texto por: Verônica Gonçalves. 

27 de mai. de 2013

Taquara recebe escola estadual

Com o intuito de apresentar à comunidade de Bauru a cultura do bambu, uma alternativa aos modos de produção atual, o Taquara se engaja desde a sua criação com projetos sociais. E um deles é a visita constante de alunos do ensino fundamental de Bauru.

No mês de maio, um ciclo foi concluído: a última classe da escola estadual Luis Zuiane visitou a sede do projeto para conhecer as etapas de produção do bambu.

Quando chegaram, ficaram maravilhados com todos os objetos que podem ser feitos de bambu: cadeiras, copos, talheres, andadores, bancos, objetos de decoração e até carvão para churrasco. Depois disso conheceram o maquinário e as etapas de processamento do bambu: in natura, aglomerado e o bambu laminado colado (BLC). Em seguida, para ilustrar a forma como trabalhamos, fizemos uma colher de pau para demonstração. Assim, as crianças aprenderam um pouco sobre a cultura da planta, o que traduz nossa proposta educacional: como o bambu pode ser uma alternativa para famílias, sendo uma fonte de matéria prima sustentável, renovável e de qualidade. 

Após isso, toda a classe, acompanhada de membros do Taquara e dos professores, visitaram a área agrícola. Viram as diferentes espécies que são cultivadas por lá e até ajudaram na colheita. Conheceram assim as etapas de plantio, crescimento e colheita da planta.

É muito gratificante para nós ver que despertamos o interesse das crianças na cultura do bambu e no desenvolvimento sustentável. Todas as salas que nos visitaram se divertiram e aprenderam bastante, agradecemos a todos que participaram da realização desse projeto. O contato continua e o trabalho não pode parar!
Veja mais fotos em nosso álbum do facebook.

Se você também gostaria de nos visitar mande um email para taquaradesign@gmail.com que combinamos, até lá!


Texto por: Verônica de Oliveira Teixeira.